Me peguei pensando nisso ontem...
Não sou espírita.
Aliás, diria que não tenho religião. Acredito em Cristo
mas talvez não exatamente como da forma que dizem. Acredito em um pouco de
tudo...e em um pouco de nada ao mesmo tempo.
Se eu tivesse que definir minha religião, eu diria que minha
religião é o Amor. O amor à tudo e à todas as coisas. E diria ainda
exatamente como Einstein: "A religião do futuro será cósmica,
transcendendo um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia."
Mas enfim...vamos ao ponto dos meus pensamentos de ontem.
Quando estudei o espiritismo há uns anos, me foi dito que
existe a nossa família espiritual.
Que seria constituída de espíritos, encarnados aqui ou
desencarnados em outros planos, e esses espíritos teriam afinidades entre si,
uma afinidade espiritual.
E essa família não é necessariamente a sua família de
sangue, mas de alma. E então sempre estaria unida, sempre. Mesmo após a morte
do corpo e com o decorrer dos anos e do tempo.
Seria como uma ajuda mútua... de ajudar o outro a evoluir.
Seria como uma ajuda mútua... de ajudar o outro a evoluir.
“...Os laços de sangue não estabelecem, necessariamente, os laços entre os Espíritos... Os verdadeiros laços de família não são, pois, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos que unem os Espíritos antes, durante e após a sua encarnação...”
(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 8.)
Agora deixo aqui uma coisa que nunca disse aqui no blog.
Sempre me senti acompanhada por boas energias já há uns anos. Há muito tempo, talvez desde sempre, não sei dizer.
E sempre que estou em uma situação difícil, converso com "eles" por pensamento. Mas não é qualquer pensamento, não é fácil sintonizar e realmente sentir que meus pensamentos e sentimentos estão sendo captados de alguma forma. É preciso concentração e entrega. Mas quando sinto, realmente sinto!
E sinto que são vários.
E assim como sinto essa sintonia por algo que nunca vi e nem de fato sei, também sinto por certas pessoas aqui. Todo mundo têm uma empatia maior por certas pessoas e não por outras.
Seriam parte da família espiritual?
Com todos esses pensamentos, tive que consultar um livro que
comprei há uns anos... "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec, um
livro de perguntas e respostas curtas. A pergunta número 302 diz:
"A afinidade necessária para a simpatia perfeita
consiste apenas na semelhança dos pensamentos e sentimentos, ou também na
uniformidade dos conhecimentos adquiridos?
R: Na igualdade dos graus de elevação."
Mesmo não sendo espírita, sinto que talvez seja
assim...
De qualquer forma, é importante termos por perto sempre
nossa família espiritual...seja por pensamentos ou proximidade física, pois ela
nos traz amor, paz e elevação.